Foi nos fadistas e sobretudo no fado de Lisboa que a Escola Superior de
Turismo e Hotelaria de Seia foi buscar a inspiração para a ementa do 2.º
dia do Festival do Fado que decorre nos Teatros Del Canal, em Madrid. O
trabalho de pesquisa foi elaborado pelos dois chefs da escola – Diogo
Rocha e João Ramalho. No final, sobressaíram quatro fadistas
representativos de quatro gerações diferentes e com características muito
próprias.
Começamos com Mariza, que é como quem diz com uma entrada que
reúne os sabores das suas origens. É a “Diva do mundo e do fado
contemporâneo” e por isso, decidiram fazer uma mistura dos aromas e
sabores exóticos de além-mar, explicam os dois chefs. O resultado foi uma
chamuça de enchidos tradicionais, ananás dos Açores, creme de côco e
emulsão de salsa.
reúne os sabores das suas origens. É a “Diva do mundo e do fado
contemporâneo” e por isso, decidiram fazer uma mistura dos aromas e
sabores exóticos de além-mar, explicam os dois chefs. O resultado foi uma
chamuça de enchidos tradicionais, ananás dos Açores, creme de côco e
emulsão de salsa.
Para prato de peixe escolheram o rei – o bacalhau e baptizaram o prato
com o nome de Amália Rodrigues, “o expoente máximo do fado, sabor e
saber fiel do fado”, sublinha Diogo Rocha. O lombo de bacalhau confitado
foi acompanhado de creme de espargos, tomate seco e coentros.
com o nome de Amália Rodrigues, “o expoente máximo do fado, sabor e
saber fiel do fado”, sublinha Diogo Rocha. O lombo de bacalhau confitado
foi acompanhado de creme de espargos, tomate seco e coentros.
Para o prato de carne escolheram uma terrina de porco bísaro, migas
soltas e alecrim, a que deram o nome de Fernando Maurício. O objectivo
foi “transmitir os paladares da taberna portuguesa”.
soltas e alecrim, a que deram o nome de Fernando Maurício. O objectivo
foi “transmitir os paladares da taberna portuguesa”.
Para a sobremesa, a escolha recaiu no queijo da Serra com o qual fizeram
um pudim, a que deram o nome de Ana Moura, jovem talento do fado
português, “uma simbiose perfeita dos sabores“.
um pudim, a que deram o nome de Ana Moura, jovem talento do fado
português, “uma simbiose perfeita dos sabores“.
A Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia aceitou prontamente o
desafio lançado para participar na componente gastronómica do festival
porque “nunca dizemos que não a um desafio”, até porque entendem que
todos têm a obrigação de fazer mais pela gastronomia portuguesa. “Não
somos jogadores da selecção, somos um bocadinho mais”, afirma João
Ramalho.
desafio lançado para participar na componente gastronómica do festival
porque “nunca dizemos que não a um desafio”, até porque entendem que
todos têm a obrigação de fazer mais pela gastronomia portuguesa. “Não
somos jogadores da selecção, somos um bocadinho mais”, afirma João
Ramalho.
Os dois chefs trouxeram consigo 18 alunos, o professor do curso de
restaurante e bar, Nélson Soares e o subdirector da escola. De acordo com
António Melo faz parte da política do estabelecimento de ensino a
participação em eventos internacionais, desde logo em feiras de turismo
europeias. Para além disso, possuem também parcerias internacionais de
ensino superior, entre as quais a República Checa, Turquia e Lituânia.
restaurante e bar, Nélson Soares e o subdirector da escola. De acordo com
António Melo faz parte da política do estabelecimento de ensino a
participação em eventos internacionais, desde logo em feiras de turismo
europeias. Para além disso, possuem também parcerias internacionais de
ensino superior, entre as quais a República Checa, Turquia e Lituânia.
De fado, falou-se também ao final da tarde. Durante cerca de uma hora,
José Pracana comentou o fado. O orador recordou alguns dos nomes mais
sonantes da canção portuguesa – fadistas, guitarristas e poetas e recordou
“autênticas maravilhas” da poesia popular rica em jogos de palavras. Na
sala 5 dos Teatros del Canal falou-se, cantou-se e aplaudiu-se o fado.
José Pracana comentou o fado. O orador recordou alguns dos nomes mais
sonantes da canção portuguesa – fadistas, guitarristas e poetas e recordou
“autênticas maravilhas” da poesia popular rica em jogos de palavras. Na
sala 5 dos Teatros del Canal falou-se, cantou-se e aplaudiu-se o fado.
Pela primeira vez a actuar na capital espanhola, Ana Moura teve direito a
lotação esgotada. Destacou-se pela simpatia e pela simplicidade com que
encarou o palco e pela interacção constante com o público. E se dúvidas
existissem quanto às suas qualidades vocais, quando cantou sem
microfone, tal como acontece nas autênticas casas de fado, o público ficou
completamente rendido. A jovem promessa do fado encantou de tal
forma os espanhóis, já rendidos a nomes como Mariza e mais
recentemente Carminho, que não hesitaram em aplaudir de pé, no final
do concerto.
lotação esgotada. Destacou-se pela simpatia e pela simplicidade com que
encarou o palco e pela interacção constante com o público. E se dúvidas
existissem quanto às suas qualidades vocais, quando cantou sem
microfone, tal como acontece nas autênticas casas de fado, o público ficou
completamente rendido. A jovem promessa do fado encantou de tal
forma os espanhóis, já rendidos a nomes como Mariza e mais
recentemente Carminho, que não hesitaram em aplaudir de pé, no final
do concerto.
O festival do fado entrou hoje no seu terceiro dia. Ao palco sobe, mais
logo, Ricardo Ribeiro. Durante o dia há festival de gastronomia, sob a
responsabilidade da Escola Profissional de Hotelaria de Manteigas.
logo, Ricardo Ribeiro. Durante o dia há festival de gastronomia, sob a
responsabilidade da Escola Profissional de Hotelaria de Manteigas.
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